Washington devia "destruir" as bases aéreas de Assad
Os Estados Unidos deviam "destruir" a bases aéreas do regime sírio, declarou na quinta-feira a ex-candidata presidencial norte-americana Hillary Clinton, enquanto o Presidente Donald Trump ameaça recorrer à força para responder ao ataque químico desta semana.
© Reuters
Mundo Hillary Clinton
"Ainda acredito que devíamos ter estabelecido uma zona de exclusão aérea, acredito que devíamos ter estado mais dispostos a confrontar [Bashar al-] Assad", disse Hillary Clinton numa cimeira sobre mulheres em Nova Iorque.
A antiga chefe da diplomacia norte-americana sublinhou que as forças áreas sírias foram "a causa da maioria das mortes dos civis, como temos visto ao longo dos anos e voltámos a ver nos últimos dias".
"Acredito realmente que devíamos, e ainda devemos, destruir as suas bases aéreas e impedi-lo de ser capaz de as usar para bombardear inocentes e lançar gás sarin sobre eles", afirmou.
O seu antigo rival e vencedor das presidenciais de novembro, Donald Trump, disse na quinta-feira que é necessário que "alguma coisa se faça" contra o regime sírio, após o ataque de terça-feira contra a localidade de Khan Cheikhoun, no norte da Síria, que matou pelo menos 86 pessoas, incluindo 30 crianças. No entanto, o Presidente norte-americano não especificou a ação que desejava ver.
Sem se referir diretamente a ação militar, o seu secretário de Estado, Rex Tillerson, prometeu "uma resposta apropriada a este ataque com armas químicas que viola todas as resoluções precedentes das Nações Unidas e normas internacionais".
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