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"Não acredito que ideia da Turquia fosse influenciar as nossas eleições"

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, defendeu hoje que a Turquia não tentou interferir nas eleições legislativas holandesas ao enviar a Roterdão uma ministra para participar num evento de campanha relacionada com o referendo turco.

"Não acredito que ideia da Turquia fosse influenciar as nossas eleições"
Notícias ao Minuto

14:44 - 13/03/17 por Lusa

Mundo Mark Rutte

"Não acredito que a ideia deles fosse influenciar as eleições", afirmou o chefe do Governo holandês numa conferência de imprensa em Roterdão, precisamente a cidade onde a ministra turca da Família, Fatma Betul Sayan Kaya, foi impedida no passado sábado de participar num evento de campanha em apoio ao "sim" no referendo constitucional na Turquia.

"Como disse ao primeiro-ministro turco mais tarde nessa noite, a Turquia é um país orgulhoso, mas a Holanda também é um país orgulhoso. Nunca negociaremos sob ameaça", acrescentou o chefe do Governo holandês.

"Por isso é que acabámos com as discussões e dissemos [ao ministro turco dos Negócios Estrangeiros] que ele não era bem-vindo no sábado", acrescentou Mark Rutte.

Para além da ministra da Família, que foi escoltada pelas autoridades holandeses até à fronteira com a Alemanha, por onde tinha entrado quando tentava deslocar-se a Roterdão, também o ministro turco dos Negócios Estrangeiros, Mevlut Çavusoglu, viu recusado no sábado um pedido de autorização para se deslocar a Amesterdão para participar num evento de campanha.

Logo após os acontecimentos que envolveram os ministros turcos, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que a Holanda iria "pagar o preço" das suas ações e que o "nazismo está vivo no Ocidente".

O referendo sobre a revisão constitucional na Turquia, agendado para o próximo dia 16 de abril, foi anunciado na sequência da tentativa de golpe de Estado em 15 julho de 2016, e pretende reforçar os poderes presidenciais.

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