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Venezuela acusa imprensa de desrespeitar normas migratórias

A ministra venezuelana de Relações Exteriores, Delcy Rodríguez, acusou hoje a imprensa internacional de desrespeitar as normas migratórias e de "querer vender mentiras" sobre a Venezuela, ocultando situações de violência que teriam ocorrido na marcha de 1 de setembro.

Venezuela acusa imprensa de desrespeitar normas migratórias
Notícias ao Minuto

06:24 - 03/09/16 por Lusa

Mundo Delcy Rodríguez

"Os meios de comunicação que cumpram com as normas serão bem-vindos ao nosso país. Não podem vir aqui sem respeitar as normas migratórias, não venham com histórias de liberdade de expressão", disse a ministra durante um encontro com o corpo diplomático acreditado na Venezuela, durante o qual apresentou alegadas provas de preparativos de um golpe de Estado.

As acusações da ministra tem lugar depois de o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa denunciar que jornalistas da Al Jazzera, da Rádio Caracol, de Le Monde e NPR, foram expulsos quando pretendiam entrar no país para cobrir a mobilização convocada pela oposição para 1 de setembro, para exigir um referendo revogatório do mandado de Hugo Chávez.

"Não é qualquer um (jornalista) que venha com uma câmara e um tripé, que pode vir violar as leis e exercer uma profissão sem respeitar as normas (?) aqui respeita-se a Constituição", vincou.

A ministra venezuelana frisou ainda que ocorreram "atos violentos, durante a marcha opositora, que foram contidos pelos corpos de segurança do Estado e nada do que ocorria foi transmitido pelos meios internacionais, por isso temos que derrotar as transnacionais da comunicação que querem vender mentiras do nosso país".

"As transnacionais da comunicação pretendem calar a realidade na Venezuela, querem mentir (?) e a verdade verdadeira é que o povo chavista de Caracas saiu à avenida Bolívar a enchê-la de paz, garantindo a soberania, livre de intervencionismo e de toda pretensão internacional", disse.

Segundo Delcy Rodríguez, durante a marcha, os organismos estatais "desmantelaram um massacre de franco-atiradores que buscam o assassinato de cidadãos venezuelanos, para vender ao mundo, numa foto desagradável, o nosso país, (para) dar uma imagem de desprestígio. Estavam buscando um cenário que propiciasse uma intervenção na Venezuela".

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