Milhares de pessoas no funeral do jornalista assassinado em Kiev
Milhares de pessoas assistiram hoje, em Minsk, capital da Bielorrússia, ao funeral do jornalista Pavel Sheremet, morto em Kiev num atentado provocado através de um veículo armadilhado.
© Reuters
Mundo Pavel Cheremet
Num pequeno cemitério no norte de Minsk, milhares de bielorrussos, russos e ucranianos trouxeram flores para prestar uma última homenagem ao jornalista conhecido pela sua independência e posição crítica face aos governos daqueles três países.
De nacionalidade russa, tinha 44 anos, e foi surpreendido pela explosão quando se preparava para conduzir o carro no centro de Kiev, na Ucrânia.
Para a presidente da Associação dos Jornalistas da Bielorrússia, Janna Litvina, o assassinato do jornalista constitui "um atentado contra a consciência, o verdadeiro jornalismo, a própria profissão".
Em 2002, Pavel Sheremet ganhou um prémio da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa devido às suas reportagens sobre as violações dos direitos humanos no país natal.
Exilou-se na Rússia, onde lhe foi atribuída a nacionalidade, mas as críticas abertas a Putin e à anexação da Crimeia levaram-no até Kiev, onde continuou a denunciar os abusos do poder e dos oligarcas locais.
O presidente ucraniano Petro Poroshenko reagiu ao assassinato denunciando uma manobra para destabilizar o país.
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