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Hong Kong continuará a ter "alto grau de autonomia"

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, assegurou hoje que Hong Kong continuará a gozar de um alto grau de autonomia, num momento em que a opinião pública da região crítica as intervenções do Governo central em assuntos internos do território.

Hong Kong continuará a ter "alto grau de autonomia"
Notícias ao Minuto

10:46 - 16/03/16 por Lusa

Mundo Li Keqiang

"O alto grau de autonomia não se alterou nem se alterará", assegurou Li, na única conferência de imprensa que realiza todos os anos.

A afirmação do responsável chinês surge num período de deterioração nas relações entre Hong Kong e Pequim, devido à designada 'revolução dos guarda-chuvas'.

Em 2014, aquele movimento levou milhares de pessoas para a rua em protesto por uma democracia plena no território e contra a intervenção do Governo central no processo de escolha dos líderes locais.

Em fevereiro passado, uma operação policial contra a venda ambulante ilegal de comida nas ruas de Hong Kong acabou em confrontos violentos, com 90 pessoas feridas e 54 detidos.

Questionado sobre esse incidente, Li limitou-se a manifestar a sua confiança no executivo de Hong Kong e nos habitantes da região especial administrativa chinesa para enfrentar futuras dificuldades.

"Acreditamos que o Governo de Hong Kong tem a capacidade e o povo de Hong Kong a sensatez para gerir adequadamente os complexos assuntos (que ocorram) em Hong Kong", afirmou, no encerramento da sessão anual da Assembleia Nacional Popular (ANP), o órgão máximo legislativo chinês.

"O futuro (do território) será brilhante", frisou.

Quanto a Taiwan, que Pequim considera uma província sua e não uma entidade política soberana, Li assinalou que o Governo central insiste na implementação de medidas para aumentar a cooperação económica e comercial entre ambos os lados.

Após anos de aproximação de Pequim, os eleitores do território elegeram no ano passado Tsai Ing-Wen, que se afirma a favor da identidade e soberania da ilha em relação a Pequim.

"Enquanto ambas as partes reconheçam que existe apenas uma China, poderemos tratar de qualquer assunto", vincou Li.

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