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China enviou 160 técnicos de saúde para combater Ébola

Cento e sessenta trabalhadores chineses de saúde chegaram à Libéria, o país mais atingido pela epidemia de Ébola, onde vão construir e gerir um centro de tratamento, anunciou a embaixada chinesa em Monróvia, num comunicado enviado à AFP.

China enviou 160 técnicos de saúde para combater Ébola
Notícias ao Minuto

17:51 - 16/11/14 por Lusa

Mundo Libéria

"Recebemos o nosso primeiro contingente médico, composto por 160 pessoas", no sábado, na capital liberiana, indicou o embaixador da China em Monróvia, Zhang Yue, citado no comunicado.

Todos são "experientes" e participaram na mobilização contra o vírus da Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS), que provocou uma grave crise sanitária mundial em 2003 e fez cerca de 800 mortos, principalmente na Ásia.

Segundo a embaixada, tratam-se de "enfermeiros, médicos, epidemiologistas, engenheiros e técnicos" que trabalharão num centro de tratamento do Ébola financiado pelo Governo chinês, com um custo estimado de 41 milhões de dólares (cerca de 33 milhões de euros).

Inicialmente criticada pela sua falta de capacidade de resposta, quando está cada vez mais presente economicamente no continente africano, a China tinha anunciado em outubro a concessão de 82 milhões dólares (cerca de 65,5 milhões de euros) para assistência de emergência e prometeu enviar "dezenas de especialistas" para treinar equipas médicas em África.

No comunicado, a embaixada chinesa anuncia o envio próximo, por Pequim, para a Libéria, Serra Leoa e Guiné Conakry, de vários equipamentos e materiais, como ambulâncias, veículos todo-terreno, motocicletas, bicicletas e equipamentos de proteção.

A atual epidemia na África Ocidental, declarada no final de dezembro de 2013 no sul da Guiné Conakry, é a pior na história do vírus Ébola, descoberto há 38 anos na África Central.

Em 11 meses, o Ébola causou 5.177 mortos em 14.413 casos registrados em oito países, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na sexta-feira.

O país mais afetado é a Libéria (2.812 mortes), seguido pela Serra Leoa (1.187 mortes) e pela Guiné Conakry (1.166 mortes).

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