Timor-Leste e PAM assinam acordo para combate a má nutrição

O Ministério da Solidariedade Social e Inclusão de Timor-Leste e o Programa Alimentar Mundial assinaram hoje um acordo para apoiar as autoridades timorenses a combater a má nutrição, que atinge mais de 47% das crianças do país.

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Lusa
22/08/2025 13:01 ‧ há 2 horas por Lusa

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Timor-Leste

O acordo tem como objetivo apoiar o programa Bolsa da Mãe -- Condição para a Saúde e Nutrição da Mãe e da Criança, que visa prevenir a desnutrição crónica em crianças com menos de 3 anos de famílias vulneráveis.

 

O programa vai ser implementado pelo Ministério da Solidariedade Social e Inclusão em colaboração com o Programa Alimentar Mundial (PAM) com o apoio do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional de Estatística e o Banco Asiático de Desenvolvimento.

"A implementação da Bolsa Mãe é um passo vital para garantir que bebés, crianças e mães de famílias vulneráveis recebam os cuidados e a nutrição de que necessitam, incluindo apoio ao transporte através de transferências monetárias", afirmou a ministra da Solidariedade Social e Inclusão, Verónica da Dores, na cerimónia de assinatura do acordo, que decorreu em Díli.

A ministra salientou também que o investimento de hoje tornará as "pessoas mais saudáveis e fortes para o futuro" do país.

O projeto vai decorrer entre 2026-2028 nos municípios de Covalima, Ermera e Oecussi, enclave timorense na parte indonésia da ilha de Timor, onde vai acompanhar as populações mais vulneráveis durante os primeiros mil dias de vida das crianças (desde a gravidez até aos 3 anos de idade).

Através do programa vão ser disponibilizados alimentos nutricionalmente especializados e serviços essenciais a mulheres grávidas, mães a amamentar e crianças entre os seis meses e os 35 meses.

"O facto de o Governo nos ter escolhido para complementar este programa não só contribui para enfrentar a má nutrição, como também reforça os sistemas de proteção social no país", destacou a representante do PAM em Timor-Leste, Jacqueline de Groot.

Segundo os dados divulgados pelo Governo, 47% das crianças com menos de 5 anos sofre de má nutrição crónica, 8,6% de desnutrição aguda, 32% têm peso abaixo do previsto e deficiências de vitamina A, ferro e iodo.

As autoridades timorenses apresentaram, em março, um plano de ação multissetorial de nutrição, que visa reduzir o atraso no crescimento infantil para 25% até 2030 com foco nos recém-nascidos e crianças até aos 23 meses e mulheres em idade reprodutiva.

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