"A educação é um direito fundamental. (...) A UE espera que os seus investimentos no apoio ao povo palestiniano sejam protegidos contra danos e destruição por parte de Israel, em conformidade com o direito internacional", sublinhou um porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa da UE (SEAE) em comunicado.
O porta-voz indicou que "a escola se destinava a servir centenas de alunos palestinianos de diversas comunidades da Área C", salientando que "a UE está a apoiar projetos que promovam o desenvolvimento económico e melhorem a qualidade de vida das comunidades palestinianas" naquela zona.
França também condenou, na passada sexta-feira, a destruição da escola e "pediu contas às autoridades israelitas" pela sua demolição.
A infraestrutura estava a ser construída no âmbito do programa de desenvolvimento rural da Agência Francesa de Desenvolvimento e em coordenação com a UE.
Segundo o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), os ataques de colonos a palestinianos na Cisjordânia continuam a aumentar e mais que duplicaram em junho e julho deste ano, quando foram registados cerca de 100 por mês, em comparação com uma média de 49 por mês entre janeiro e maio de 2025 e 30 por mês em 2024.
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