Trump diz que negociações com Pequim estão a correr "bastante bem"

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que as negociações com Pequim estão a correr "bastante bem", poucas horas antes do fim teórico da trégua que suspendeu o confronto entre ambos em matéria de taxas aduaneiras.

Donald Trump

© Chip Somodevilla/Getty Images

Lusa
11/08/2025 19:08 ‧ há 2 horas por Lusa

Mundo

Tarifas

"Vamos ver o que acontecerá (...). A minha relação com o Presidente Xi [Jinping] é muito boa", declarou o chefe de Estado norte-americano à imprensa na Casa Branca.

 

Um pouco antes, Pequim havia manifestado o desejo de um "resultado positivo" nas negociações com Washington.

"Esperamos que os Estados Unidos trabalhem com a China para respeitar o importante consenso alcançado durante a conversa telefónica entre os dois chefes de Estado... e se esforcem por obter resultados positivos com base na igualdade, no respeito e no benefício mútuo", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, num comunicado.

Envolvidos desde a primavera numa disputa comercial sobre direitos aduaneiros exorbitantes, Pequim e Washington acabaram por concluir uma trégua de 90 dias em maio, em Genebra, na Suíça.

Esse acordo fixou temporariamente em 30% as novas taxas alfandegárias norte-americanas sobre os produtos chineses, ao passo que os impostos de Pequim sobre os produtos norte-americanos ascenderam a 10%.

Vários ciclos de negociações envolvendo altos responsáveis de ambos os lados decorreram em Londres e depois em Estocolmo, para evitar um novo conflito e manter a trégua em curso, sem que esta fosse prolongada além de 12 de agosto, data em que as tarifas aduaneiras norte-americanas poderiam regressar a níveis mais elevados.

O representante dos Estados Unidos para o Comércio, Jamieson Greer, declarou, no final das negociações na Suécia, que Donald Trump teria "a última palavra" sobre qualquer prolongamento da trégua tarifária.

A trégua deve ser prolongada "por mais 90 dias (...), é o que eu acho", declarou na semana passada ao canal televisivo Fox Business o secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e outros altos responsáveis norte-americanos mostraram-se de acordo.

Desde o seu regresso ao poder, em janeiro, para um segundo mandato presidencial (2025-2029), Trump impôs, em várias fases, novas tarifas aos produtos que entram nos Estados Unidos.

Estas variam entre 10% e 50%, dependendo das situações e dos países, sem contar com os direitos aduaneiros que incidem sobre setores específicos (automóvel, aço, alumínio, cobre).

O chefe de Estado norte-americano ameaça impor outras taxas em nome da proteção da indústria nacional, especialmente a produtos farmacêuticos e semicondutores, ou como penalização a países por motivos políticos.

Leia Também: Tarifas? China espera esforços dos EUA a um dia do fim da trégua

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