"Acolhemos o trabalho do Presidente (dos Estados Unidos, Donald) Trump para interromper o massacre na Ucrânia e estamos prontos para apoiar esse trabalho diplomaticamente, bem como manter substancial apoio militar e financeiro à Ucrânia e manter e impor medidas restritivas contra a Federação Russa", disseram os líderes num comunicado conjunto.
O documento hoje divulgado foi assinado pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, pelo Chanceler alemão, Friedrich Merz, pelo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo Presidente finlandês, Alexander Stubb, antes do encontro da próxima sexta-feira entre Donald Trump e Vladimir Putin, no Alasca, território que foi comprado pelos EUA à Rússia em 1867.
No sábado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou qualquer cedência territorial à Rússia para garantir a paz, antes da reunião planeada entre Putin e Trump.
Os presidentes russo e norte americano têm um encontro agendado para 15 de agosto, como parte dos esforços de Trump para encontrar uma solução para o conflito desencadeado pela Rússia em fevereiro de 2022.
O encontro acontecerá sem Volodymyr Zelensky, que, no entanto, continua a exigir a sua participação.
"Qualquer decisão tomada contra nós, qualquer decisão tomada sem a Ucrânia, seria uma decisão contra a paz", alertou Zelensky nas redes sociais, acrescentando que "os ucranianos não entregarão suas terras aos ocupantes".
Forças russas controlam atualmente aproximadamente 20% do território ucraniano.
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