"Aos sobreviventes, às equipas de emergência e a todos os afetados por esta tragédia, invoco a força divina, o conforto e a esperança", afirmou Leão XIV, numa mensagem enviada em nome do papa pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin.
"Profundamente comovido pela devastadora perda de vidas humanas em consequência do naufrágio na costa do Iémen", acrescentou o líder da Igreja Católica, na mesma nota.
O barco naufragou no sábado à noite, ao largo da costa do Iémen, com cerca de 150 migrantes a bordo, a maioria de origem etíope.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) indicou que a rota migratória do Corno de África para o Iémen é uma das mais perigosas do mundo, com milhares de migrantes a atravessá-la todos os anos, devido ao conflito e deterioração das condições no Iémen, na esperança de chegar à Arábia Saudita e a outros países do Golfo Pérsico.
Em 2024, registaram-se pelo menos três naufrágios deste tipo, nos quais morreram 92 pessoas e mais de 150 desapareceram.
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