Com a detenção do casal, eleva-se para cinco o número de pessoas detidas desde segunda-feira sob acusações semelhantes, segundo a agência de notícias espanhola EFE.
A polícia informou num comunicado que os agentes, sob a direção do Shin Bet (serviço de informações internas), prenderam o casal na cidade de Raanana, no norte de Israel, após uma investigação de uma semana.
Os agentes revistaram a casa dos suspeitos e apreenderam vários telemóveis, computadores e outros dispositivos tecnológicos, bem como alegada correspondência entre o casal e o "seu operador".
A polícia não explicou os factos específicos pelos quais o casal foi detido.
A polícia anunciou na segunda-feira a detenção de três israelitas em dois casos separados, por suspeita de trabalharem para agentes iranianos, noticiou o diário Times of Israel.
Um deles foi detido por transportar uma granada de um local para outro a pedido do "seu contacto" e outro por gravar um vídeo da interceção de um míssil durante a guerra israelo-iraniana e enviá-lo ao contacto.
Os procuradores israelitas acusaram no domingo um homem de 30 anos da cidade de Rishon LeZion, perto de Telavive, de contactar um agente iraniano através da aplicação Telegram.
O homem foi também acusado de realizar tarefas em troca de dinheiro, no âmbito de uma série de rusgas a cidadãos israelitas suspeitos de espionagem a favor do Irão.
Israel lançou um ataque de surpresa contra o Irão em 13 de junho, que apresentou como uma medida preventiva por considerar que Teerão estava próximo de conseguir uma bomba nuclear, considerada uma ameaça existencial por Telavive.
Os Estados Unidos atacaram três centrais nucleares iranianas em 21 de junho e, três dias depois, a guerra foi interrompida com a entrada em vigor de um cessar-fogo mediado por Washington.
Mais de 900 pessoas foram mortas no Irão, a maioria civis, bem como altos comandantes militares e cientistas nucleares, enquanto em Israel houve 28 vítimas mortais, segundo fontes oficiais.
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