China já retirou cerca de 800 cidadãos do Irão

A China já retirou cerca de 800 dos seus cidadãos do Irão, desde o início na semana passada de uma ofensiva militar de Israel contra aquele país, que provocou várias centenas de mortos.

Voos cancelados em Beirute devido a conflito no Médio Oriente

© Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images

Lusa
18/06/2025 10:35 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

Desde 13 de junho, as Forças Armadas israelitas têm conduzido ataques aéreos de grande intensidade sobre território iraniano, justificando a operação com o objetivo de impedir Teerão de desenvolver armas nucleares. Em resposta, o Irão prometeu manter os bombardeamentos sobre Israel até ao fim dos ataques.

 

"O total de 791 cidadãos chineses já foi transferido do Irão para zonas seguras, e mais de 1.000 pessoas estão em processo de retirada", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China Guo Jiakun, durante uma conferência de imprensa em Pequim.

Segundo o mesmo responsável, cidadãos chineses também foram retirados em segurança de Israel.

"A China expressa a sua gratidão aos países envolvidos pelo apoio e assistência prestados", declarou Guo Jiakun.

Israel voltou a atacar o Irão na noite de quarta-feira, pela sexta vez consecutiva, num contexto de crescente tensão, agravado pelas declarações do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigiu a "capitulação incondicional" de Teerão.

Aliado de Israel, Trump escreveu na rede Truth Social que os Estados Unidos "sabem exatamente onde se esconde o chamado 'guia supremo'" do Irão, o aiatola Ali Khamenei, mas garantiu que não têm, "pelo menos para já", intenção de o "eliminar (matar!)".

Confrontado com estas declarações, o porta-voz chinês afirmou que "uma nova escalada de tensões no Médio Oriente não serve os interesses de nenhuma das partes".

"Os países que exercem influência particular sobre Israel devem demonstrar objetividade e justiça, assumir as suas responsabilidades e desempenhar um papel positivo e construtivo para travar a escalada", afirmou Guo Jiakun, numa referência implícita aos Estados Unidos.

Leia Também: Luz subiu 90%: Como o conflito Israel-Irão pode afetar preços da energia

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