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"Armadilhas mortais". Hamas pede para povo se afastar de pontos de ajuda

O grupo islamita palestiniano Hamas pediu hoje à população da Faixa de Gaza para se afastar de pontos de entrega de ajuda humanitárias que considera "armadilhas mortais".

"Armadilhas mortais". Hamas pede para povo se afastar de pontos de ajuda

© Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Lusa
18/06/2025 13:22 ‧ há 3 meses por Lusa

Segundo o Hamas, os pontos de distribuição de alimentos e de ajuda humanitária de emergência têm sido alvo de disparos que já provocaram a morte a mais de 300 pessoas nas últimas três semanas.  

 

O diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Barsh, [controlado pelos islamitas] afirmou através das plataformas digitais que Israel "não estende a mão" por misericórdia.

"Cada saco de farinha é uma armadilha e cada caixa de comida é um isco para um massacre", disse Al-Barash.

O mesmo responsável acrescentou que os hospitais estão lotados de pessoas com ferimentos de balas.

"Sentimos a vossa fome. Compreendemos a vossa dor. Mas a ocupação (Israel) não traz ajuda, só traz humilhação e morte", disse ainda Al Barsh.

As Nações Unidas reiteraram nas últimas horas a necessidade de se realizarem investigações imediatas e independentes sobre os disparos contra palestinianos alegadamente efetuados pelo Exército israelita durante as entregas de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

As autoridades do enclave palestiniano afirmaram na terça-feira que cerca de 60 pessoas foram mortas num dos pontos de distribuição.

As mesmas fontes disseram que cerca de 400 palestinianos foram mortos e mais de três mil ficaram feridos em incidentes deste tipo desde que a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, iniciou as operações há cerca de três semanas.

O incidente de terça-feira ocorreu junto de um camião das Nações Unidas e não de um ponto de distribuição da GHF.

A guerra em Gaza começou após a operação do Hamas em território israelita que matou mais de 1.200 pessoas, no dia 07 de outubro de 2023.

De acordo com o Hamas, a ofensiva de retaliação fez mais de 55.500 mortos, a maior parte civis do enclave palestiniano. 

Leia Também: G7 e Médio Oriente aprofundam atrito Trump-Macron

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