Trump afirma que EUA têm agora "total controlo" de céu iraniano

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta terça-feira que os Estados Unidos "têm agora o controlo total e completo dos céus do Irão", após a vaga de bombardeamentos iniciada a 13 de junho pelo Exército israelita.

donald trump

© Win McNamee/Getty Images

Lusa
17/06/2025 18:38 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Segundo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a ofensiva, ainda em curso, já destruiu "um grande número" de lançadores de mísseis e metade dos 'drones' (aeronaves não-tripuladas) de Teerão.

 

"Agora, temos o controlo total e completo sobre os céus do Irão. O Irão tinha bons detetores aéreos e outros equipamentos de defesa, e muitos, mas não se comparam aos que são feitos, concebidos e fabricados nos Estados Unidos. Ninguém o faz melhor do que os bons e velhos Estados Unidos", escreveu Trump na sua rede social, Truth Social.

As suas declarações surgiram minutos depois de o vice-presidente norte-americano, JD Vance, ter confirmado que Trump poderá considerar necessário adotar "mais medidas" para travar o programa de enriquecimento de urânio do Irão.

Vance, que elogiou a "contenção" de Trump, especulou sobre futuros passos, sublinhando que "a decisão final cabe ao Presidente".

"Penso que ele mereceu que confiemos nele em relação a esta questão", observou o 'número dois' do Governo republicano, antes de acrescentar que, "faça o que fizer", Trump manterá as Forças Armadas norte-americanas ao serviço dos interesses dos Estados Unidos.

Afirmou ainda que está a tentar esclarecer as "loucuras" que tem lido sobre este assunto e concordou com Trump que "o Irão não pode ter uma arma nuclear", o argumento que Israel também está a usar para justificar a onda de ataques que lançou na passada sexta-feira e que hoje prossegue, no quinto dia consecutivo.

O vice-presidente norte-americano advertiu o Irão de que pode desistir do enriquecimento de urânio mantendo a sua indústria atómica para fins pacíficos, comentando que ainda não viu "um único bom argumento" que justifique a violação das "obrigações em matéria de não-proliferação".

"Não vi uma única boa resposta às conclusões da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA)", sentenciou.

Israel lançou na sexta-feira uma vaga de ataques contra instalações nucleares iranianas e zonas residenciais da capital, Teerão.

Desde então, as autoridades do país da Ásia Central elevaram o número de mortos para mais de 224 pessoas e pelo menos 1.800 feridos.

Do lado israelita, a retaliação iraniana fez pelo menos 24 mortos, segundo as autoridades de Israel.

A ofensiva israelita foi lançada dias antes de uma nova ronda de negociações entre Washington e Teerão sobre o programa nuclear iraniano, que estava prevista para o passado domingo na capital de Omã, Mascate.

Devido aos bombardeamentos israelitas, as autoridades iranianas entretanto anunciaram o cancelamento dessa nova ronda negocial.

Leia Também: Trump sabe localização do líder do Irão mas afasta matá-lo "por enquanto"

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