"Este é um passo na direção certa. É importante impor restrições severas à frota de petroleiros russos, que é utilizada para financiar massacres, e também a todos os mecanismos que a Rússia utiliza para fortalecer a indústria militar", afirmou Volodymyr Zelensky na rede social X.
O líder ucraniano acrescentou que "quanto maior for a pressão sobre a Rússia, maior será o incentivo que Moscovo terá para caminhar em direção à paz genuína".
Zelensky abordou também, num telefonema com Ursula von der Leyen, sobre a possibilidade de a UE aprovar um pacote adicional de sanções contra a Rússia no futuro, visando o setor petrolífero, as infraestruturas de comércio de energia, os bancos e o setor financeiro.
"Estas áreas são as que mais afetam a Rússia e, por isso, as que mais contribuem para a paz", disse o líder ucraniano, que agradeceu "a todos aqueles que defendem sanções mais duras" e tomam decisões nesse sentido.
Zelensky e Von der Leyen debateram ainda a conversa que mantiveram na segunda-feira com vários líderes da UE e com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"A Europa deve estar envolvida nisto e estamos a coordenar cada passo o mais próximo possível", sublinhou Zelensky.
O 17.º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui cerca de 200 embarcações da frota fantasma russa, foi hoje aprovado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros do bloco europeu.
"A UE aprovou o 17.º pacote de sanções contra a Rússia, que incide sobre cerca de 200 embarcações da frota fantasma", declarou a alta-representante para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, nas redes sociais, enquanto decorre uma reunião ministerial em Bruxelas.
A representante da diplomacia da UE acrescentou que estas sanções incluem as "ameaças híbridas e [violações dos] direitos humanos".
"Há mais sanções contra a Rússia a caminho", avisou Kallas, acrescentando que quanto mais longa for a guerra, "mais dura vai ser a resposta" da UE.
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