ONU está preocupada com confrontos nas zonas costeiras da Síria

O enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, disse hoje estar "profundamente alarmado" com os confrontos mortais nas zonas costeiras do país, pedindo a todas as partes que "exerçam moderação".

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© SAMEER AL-DOUMY/AFP via Getty Images

Lusa
07/03/2025 17:45 ‧ 07/03/2025 por Lusa

Mundo

Síria

Pedersen mostrou-se "profundamente alarmado com os relatos de intensos confrontos e assassinatos nas zonas costeiras, incluindo entre forças da Autoridade Interina Síria e elementos leais ao antigo regime, bem como com os relatos muito perturbadores de vítimas civis", refere um comunicado das Nações Unidas.

 

"Embora a situação permaneça fluida e ainda estejamos a determinar os factos exatos, há claramente uma necessidade imediata de contenção de todas as partes", acrescentou o enviado especial, que pediu "total respeito pela proteção dos civis, de acordo com o direito internacional".

"Todas as partes devem abster-se de quaisquer ações que possam alimentar tensões, intensificar o conflito, agravar o sofrimento das comunidades afetadas, desestabilizar a Síria e prejudicar uma transição política fiável e inclusiva", disse Pedersen.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) disse que as forças de segurança sírias executaram 69 membros da minoria alauita, nas últimas horas, durante uma operação de grande escala no noroeste da Síria contra combatentes leais ao ex-Presidente Bashar al-Assad, com as autoridades a citarem "abusos isolados".

A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, UNRWA, também denunciou o assassinato de um dos seus funcionários durante estes recentes confrontos na Síria.

Há vários dias que as províncias de Latakia e Tartus são palco de combates entre as forças de segurança das novas autoridades sírias e grupos armados leais ao ex-Presidente.

O diretor da UNRWA na Síria, Amanya Michael Ebye, identificou o funcionário falecido como Alaa al Hindi, que foi morto na noite de quinta-feira na cidade de Jablé durante uma troca de "fogo cruzado quando regressava de Homs para Latakia", na costa síria.

Leia Também: Mais de 300 mil refugiados regressaram à Síria desde dezembro

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