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Exército ucraniano aperta cerco a bastiões rebeldes

O exército ucraniano está a apertar o cerco aos bastiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, no âmbito de uma operação militar que dura há quatro meses e já causou a morte a 568 militares.

Exército ucraniano aperta cerco a bastiões rebeldes
Notícias ao Minuto

14:35 - 11/08/14 por Lusa

Mundo Ofensiva

Oleksy Dmytrachkivsky, porta-voz da operação militar que as autoridades de Kiev levam a cabo contra os separatistas pró-Rússia, adiantou hoje que conseguiu cortar as estradas entre Donetsk e Lugansk e erguer a bandeira nacional na cidade de Panteleymonivka, a 34 quilómetros de Donetsk, já na estrada que liga a Lugansk.

Em Donetsk, principal bastião dos insurgentes pró-Rússia, os combates violentos, com bombardeamentos e tiros de artilharia, prosseguem há vários dias, mas o exército ucraniano anunciou hoje ter "apertado o cerco ao máximo" em torno da cidade.

No sábado, o designado primeiro-ministro separatista, Alexandre Zakhartchenko, reconheceu que Donetsk estava "cercada" e à beira de uma "catástrofe humanitária", afirmando estar disposto a declarar um cessar-fogo se o exército ucraniano parasse com a ofensiva militar.

Em Lugansk, que há nove dias está sem eletricidade, água corrente e rede de telefone, os rebeldes falam em "bloqueio" e situação "crítica".

As perdas do exército ucraniano, que iniciou a operação militar contra os rebeldes no Leste do país há quatro meses, saldam-se em 568 militares mortos e 2.120 feridos. Só nas últimas 24 horas, os confrontos causaram seis mortos e 24 feridos, referiu o porta-voz militar Andriy Lysenko.

Segundo as Nações Unidas, o conflito iniciado há quatro meses já fez mais de 1.300 mortos e mais de 4.000 feridos, tendo originado a fuga de 300 mil civis em direção à Rússia e outras regiões da Ucrânia.

Hoje, mais de cem detidos escaparam de uma prisão de Donetsk, depois de esta ter sido atingida por um bombardeamento, que, segundo as autoridades locais, causou um morto e vários feridos e destruiu uma parte do edifício.

De acordo com o relato da agência francesa AFP, a porta central da prisão está aberta e os combatentes rebeldes deslocaram-se ao local para ajudar a encontrar os fugitivos e impedir que estes se apoderem de armas.

Segundo as autoridades prisionais, uma parte da centena de fugitivos já regressou a prisão, mas 40 permanecem por localizar.

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