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Washington exorta Rússia a desfazer-se das "armas proibidas"
Os Estados Unidos instaram hoje a Rússia a destruir todas as armas proibidas numa série de tratados que ratificou, alertando Moscovo para o facto de incorrer em "violação das suas obrigações" estipuladas num tratado de 1987.
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Mundo Sanções
"Encorajamos a Rússia a cumprir as obrigações enunciadas nesse tratado e a eliminar quaisquer armas proibidas de forma que seja verificável", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki.
A mesma fonte sublinhou que Moscovo se comprometeu a não possuir, produzir ou testar mísseis de cruzeiro terra-ar com alcance entre 500 e 5.500 quilómetros.
Os Estados Unidos concluíram que a Rússia violou o tratado de controlo de armas de 1987 ao testar um míssil de cruzeiro, disseram na segunda-feira oficiais norte-americanos.
Segundo o jornal The New York Times, que cita como fontes altos funcionários norte-americanos, o Presidente Barack Obama enviou na segunda-feira uma carta ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, expressando o seu protesto pela violação do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (The Intermediate-Range Nuclear Forces Treaty (INF), na designação em inglês).
A Rússia começou a realizar testes de mísseis cruzeiro em 2008, e a administração dos EUA concluiu no final de 2011 tratar-se de uma situação grave, disseram oficiais norte-americanos citados pelo diário norte-americano.
Assinado, em 1987, pelo então Presidente norte-americano, Ronald Reagan, e pelo seu homólogo russo Mikhail Gorbachev, o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio (The Intermediate-Range Nuclear Forces Treaty (INF) eliminou os mísseis nucleares e convencionais, balísticos e de cruzeiro, lançados a partir de terra, com um alcance entre 500 e 5.500 quilómetros.
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