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Noruega aumenta apoio previsto para este ano a Kyiv

A Noruega vai aumentar a ajuda à Ucrânia em sete mil milhões de coroas (cerca de 590 milhões de euros) este ano, elevando-a para 22 mil milhões de coroas (1,85 mil milhões de euros), anunciou hoje o primeiro-ministro norueguês.

Noruega aumenta apoio previsto para este ano a Kyiv
Notícias ao Minuto

16:18 - 30/04/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Este montante adicional será retirado do envelope plurianual de 75 mil milhões de coroas (6,3 mil milhões de euros) que o país escandinavo planeou dedicar à ajuda civil e militar à Ucrânia durante o período 2023-2027 e que permanece inalterado.

"É uma questão de vida ou morte para a população da Ucrânia", disse o chefe do governo norueguês, Jonas Gahr Store, em conferência de imprensa, descrevendo uma situação precária no terreno.

"É também uma questão de segurança e estabilidade na Europa e, portanto, também para a Noruega", segundo o governante norueguês, após reunir-se com os líderes da oposição para garantir um amplo consenso.

Dos sete mil milhões de coroas adicionais, seis serão destinados à ajuda militar, sobretudo à defesa antiaérea e munições que Kiev tem pedido insistentemente para contrariar a superioridade da ofensiva russa.

A Noruega ajudará também a financiar iniciativas alemãs e checas nestas duas áreas, disse Store, sublinhando que a Rússia bombardeou deliberadamente "hospitais, áreas residenciais e centrais elétricas".

Do envelope inicial de 75 mil milhões de coroas do seu programa plurianual, o país escandinavo irá utilizar cerca de 39,5 mil milhões de coroas (3,3 mil milhões de euros) até ao final de 2024, mas as autoridades de Oslo admitem aumentar o valor global do financiamento.

A Noruega, um grande produtor de hidrocarbonetos que beneficiou largamente do aumento dos preços alimentado pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, é proporcionalmente um dos maiores apoiantes de Kiev, de acordo com a classificação do Instituto Kiel, sediado na Alemanha.

A Rússia intensificou nas últimas semanas os bombardeamentos contra várias cidades ucranianas e infraestruturas do país, nomeadamente as energéticas.

Ao mesmo tempo, nas frentes de combate terrestres, as forças russas têm conseguido lentos avanços no leste do país face a tropas ucranianas que se queixam de falta de homens e de munições, enquanto Kiev pede aos seus aliados que aumentem a ajuda militar.

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