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Vice eleita de Taiwan visita a República Checa após deslocação aos EUA

A vice-presidente eleita de Taiwan e antiga embaixadora de facto em Washington, Hsiao Bi-khim, está de visita à República Checa depois de uma deslocação aos Estados Unidos, informou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros taiwanês.

Vice eleita de Taiwan visita a República Checa após deslocação aos EUA
Notícias ao Minuto

08:14 - 19/03/24 por Lusa

Mundo Taiwan

A política, de 52 anos, deslocou-se à República Checa para participar num evento e proferir um discurso a convite de um grupo de reflexão ('think tank') local, bem como para trocar impressões com "amigos" no país antes da sua tomada de posse a 20 de maio, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Jeff Liu, em conferência de imprensa.

O presidente do Senado checo, Milos Vystrcil, publicou uma foto com Hsiao na sua conta oficial no X (antigo Twitter), após a sua participação num seminário organizado pelo 'think tank' Sinopsis sobre as relações entre a República Checa e Taiwan.

Em 2020, o próprio Vystrcil liderou uma delegação de quase 90 pessoas a Taiwan e fez um discurso no Yuan Legislativo, tornando-se o primeiro político estrangeiro a falar ao parlamento em 45 anos e o primeiro de um país que não tem relações diplomáticas com Taiwan, de acordo com a agência de notícias estatal CNA.

O único Estado europeu que mantém laços oficiais com Taipé é a Cidade do Vaticano, mas muitos países da Europa Oriental, como a República Checa, a Lituânia e a Estónia, reforçaram os seus laços com Taiwan nos últimos anos.

A visita de Hsiao à República Checa segue-se à sua visita aos Estados Unidos, onde se deslocou por "razões pessoais", apesar da "forte oposição" da China, que rejeita qualquer forma de "contacto oficial" entre Washington e Taipé.

Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil - é governada de forma autónoma desde 1949, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, que considera uma província sua para cuja "reunificação" não exclui o recurso à força.

Leia Também: Luanda defende solução pacífica para Taiwan e princípio 'Uma só China'

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