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Exército sudanês reclama retomada da sede da rádio e televisão

As forças armadas sudanesas reivindicaram terem recuperado hoje o controlo da sede da rádio e da televisão nacionais ao grupo paramilitar contra o qual combatem há cerca de um ano.

Exército sudanês reclama retomada da sede da rádio e televisão
Notícias ao Minuto

15:43 - 12/03/24 por Lusa

Mundo Sudão

O grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) apoderou-se da sede da Rádio e Televisão do Sudão nas primeiras semanas do conflito, iniciado em 15 abril de 2023, que resultou de tensões crescentes entre o seu comandante e o chefe das forças armadas.

Numa declaração ao meio-dia de hoje, os militares afirmaram ter tomado os edifícios na cidade de Omdurman e que os combatentes da RSF abandonaram a área.

Os militares publicaram também imagens 'online' que mostram os seus soldados no interior dos edifícios.

O Estado-Maior das Forças Armadas declarou em comunicado divulgado nas redes sociais que as tropas sudanesas "conseguiram tomar a sede da Sudanese Broadcasting Corporation da milícia terrorista de Dagalo - uma referência ao líder das RSF, Mohamed Hamdan Dagalo - e de mercenários estrangeiros".

"As forças armadas oferecem esta grande vitória como uma dádiva ao generoso povo sudanês, que deu provas de paciência", acrescenta, antes de reclamar a "eternidade" para os "mártires" mortos nos combates, sem dar um balanço das baixas sofridas.

As RSF ainda não reagiram à reivindicação feita pelo exército regular.

A ocupação da sede da rádio e televisão nacionais tomada da cidade ocorreu após meses de intensos combates entre as partes beligerantes.

O conflito destruiu Cartum e outras cidades do país.

Na região ocidental de Darfur, os combates assumiram uma forma diferente, com ataques brutais das RSF, predominantemente formada por islamizados, contra civis de etnia africana e em que milhares de pessoas foram mortas.

Em janeiro, o procurador do Tribunal Penal Internacional afirmou ter "conclusões claras" de que existem motivos para crer que ambas as partes cometeram crimes de guerra no Darfur.

Segundo as agências das Nações Unidas, mais de 10 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, quer para zonas mais seguras no interior do Sudão, quer para países vizinhos.

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