Pentágono diz que Rússia treinou rebeldes no uso de mísseis
O Pentágono assegurou hoje que a Rússia treinou os rebeldes pró-russos a usar armamento moderno, incluindo misseis antiaéreos, e que será difícil não ter garantido algum apoio no caso de eventual derrube do avião das linhas aéreas malaias.
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Mundo MH17
"Temos provas muito sólidas de que o avião [das linhas aéreas da Malásia] foi derrubado por um míssil SA-11, disparado a partir de uma posição controlada pelos separatistas pró-russos, provavelmente do lado ucraniano da fronteira", garantiu hoje em conferência de imprensa o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby.
No entanto, aquele militar não forneceu mais detalhes, enquanto se aguarda pela investigação internacional com participação dos Estados Unidos, para apurar o responsável direto do lançamento do míssil que na quinta-feira derrubou o avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo, no momento em que sobrevoava a região separatista ucraniana de Donetsk.
"Não sabemos que unidade, se foi russa ou separatista; não podemos dizer se houve assistência do outro lado da fronteira, por esse motivo está a decorrer uma investigação", afirmou o porta-voz.
Kirby assegurou contudo "não existirem dúvidas de que os separatistas receberam treino no uso de sistemas antiaéreos móveis", como no passado dia 30 de junho adiantou em conferência de imprensa o comandante supremo da NATO, o general norte-americano Philip Breedlove.
O porta-voz recordou com os sistemas de mísseis terra-ar SA-11 são "muito sofisticados e é difícil crer que possam ser utilizados por separatistas sem algum tipo de treino ou apoio da Rússia".
Os Estados Unidos consideram que o avião comercial das linhas aéreas malaias, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil do sistema antiaéreo SA-11, ou BUK, um sofisticado conjunto móvel de radar e dispositivo de lançamento desenvolvido pela Rússia.
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