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Primeiro-ministro eslovaco desloca-se quarta-feira à Ucrânia e Alemanha

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, um opositor do fornecimento de armas a Kyiv, desloca-se na quarta-feira à Ucrânia e posteriormente à Alemanha, foi hoje anunciado.

Primeiro-ministro eslovaco desloca-se quarta-feira à Ucrânia e Alemanha
Notícias ao Minuto

19:21 - 22/01/24 por Lusa

Mundo Eslováquia

"Na quarta-feira, 24 de janeiro de 2024, o primeiro-ministro da República Eslovaca, Robert Fico, fará duas visitas ao exterior. Pela manhã, viajará para a Ucrânia e encontrar-se-á com o primeiro-ministro Denys Chmygal em Uzhgorod", no oeste de país, lê-se num comunicado de imprensa.

A mesma nota refere que o chefe de Governo viaja depois para Berlim, onde se encontrará com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

No sábado, Fico considerou que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia não tem solução do ponto de vista militar e considerou inevitável uma "forma de compromisso (...) muito dolorosa para ambas as partes".

A estas declarações, o porta-voz do Ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Oleg Nikolenko, afirmou hoje que não poderia existir um compromisso sobre a integridade territorial "nem para a Ucrânia, nem para a Eslováquia, nem para qualquer outro país".

Oleg Nikolenko notou como a Ucrânia e aliados estão a colaborar para afastar os russos da Crimeia, Donbass e Lugansk "para que não avancem mais, incluindo para Kosice, Presov ou outras regiões eslovacas".

Nas suas declarações, Fico também referiu como a Ucrânia estava "sob o total controlo e influência dos Estados Unidos" e reafirmou que o seu país não fornecerá armas e veta a adesão dos ucranianos à NATO.

A Eslováquia é um dos países mais pró-Rússia da União Europeia.

Menos de metade dos eslovacos (40%) acreditam que a Rússia é responsável pela guerra na Ucrânia, segundo um relatório de 2023 do ´think tank´ Globsec, com sede em Bratislava.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Leia Também: Apoio a Kyiv? Portugal entre países que denunciam "hipocrisia" russa

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