Guterres reúne-se com Lavrov na próxima semana em Nova Iorque
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, irá reunir-se na próxima semana com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, em Nova Iorque, onde Sergei Lavrov participará em reuniões sobre as guerras no Médio Oriente e na Ucrânia.
© Maxim Shipenkov/Pool via REUTERS
Mundo António Guterres
O encontro foi confirmado hoje pelo porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, no seu 'briefing' diário à imprensa, mas sem adiantar os assuntos que serão abordados pelos dois líderes.
"Sim, eles vão encontrar-se. (...) Vão discutir aquilo que o ministro das Relações Exteriores quiser discutir, (...) mas pode-se facilmente imaginar o número de itens da agenda que precisarão de ser abordados", disse.
Na próxima semana, de 22 a 24 de janeiro, o líder da diplomacia russa participará em debates do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação no Médio Oriente, incluindo a questão palestiniana, e sobre a Ucrânia, anunciou na quarta-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
"Desde o início da atual eclosão de violência sem precedentes no território palestiniano ocupado, especialmente em Gaza, a Rússia tem apelado firmemente a um cessar-fogo humanitário imediato, inclusive como condição integrante para garantir o acesso irrestrito e suficiente a todos aqueles que necessitam de assistência, bem como bem como para restaurar o horizonte político no processo de resolução do Médio Oriente", disse Zakharova sobre aquela que será a posição de Moscovo na ONU.
Espera-se ainda que o próximo evento no Conselho de Segurança sobre o Médio Oriente discuta formas de sair da violenta crise entre Israel e a Palestina, que afeta toda a região, acrescentou Zakharova.
Quanto à reunião sobre a Ucrânia, foi convocada por Moscovo por considerarem que "é uma oportunidade para utilizar o respeitado local da ONU para, mais uma vez, informar a comunidade internacional sobre a posição da Rússia, incluindo sobre os métodos políticos e diplomáticos de resolução da crise, tendo em devida conta os legítimos interesses de segurança da Rússia", indicou.
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