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Israel pede a EUA solução diplomática para escalada do Hezbollah no Líbano

O ministro da Defesa de Israel afirmou hoje aos Estados Unidos que o tempo está a esgotar-se para encontrar uma solução diplomática para a escalada com a milícia xiita Hezbollah na fronteira com o Líbano.

Israel pede a EUA solução diplomática para escalada do Hezbollah no Líbano
Notícias ao Minuto

15:50 - 04/01/24 por Lusa

Mundo Líbano

Em Telavive, as declarações de Yoav Gallant foram proferidas diante do conselheiro da Casa Branca, Amos Hochstein, numa reunião em que participou também o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Herzi Halevi.

"Estamos numa encruzilhada: há um curto espaço de tempo para entendimentos diplomáticos", disse Gallant a Hochstein, citado num comunicado do Ministério da Defesa israelita.

O ministro de Defesa israelita garantiu que, embora Israel "prefira" uma solução diplomática, "não tolerará as ameaças do Hezbollah, um aliado do Irão, e garantirá a segurança dos cidadãos israelitas".

"Só há um resultado possível: uma nova realidade no norte, que permita o regresso em segurança dos cidadãos deslocados", sublinhou Gallant a Hochstein, que em 2022 mediou um acordo histórico entre Israel e o Líbano que resolveu antigos diferendos sobre as fronteiras marítimas.

A reunião de hoje ocorre pouco antes de uma nova digressão pelo Médio Oriente do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que o levará a Israel.

A fronteira israelo-libanesa está no ponto mais tenso desde a guerra Hezbollah-Israel de 2006, na sequência de um recrudescimento das agressões das milícias pró-palestinianas no dia seguinte ao início da guerra entre o grupo islamita Hamas e Israel em Gaza, a 07 de outubro.

O fogo cruzado tornou-se uma ocorrência diária, enquanto as tensões aumentaram após um ataque mortal na terça-feira em Beirute contra Saleh al-Arouri, o 'número dois' do Hamas.

O ataque foi atribuído a Israel, que não o negou nem confirmou, enquanto o Governo libanês o considerou uma grave violação da sua soberania.

Desde o início das hostilidades na região, foram mortas pelo menos 177 pessoas: 13 em Israel - nove soldados e quatro civis - e 164 no Líbano, incluindo 127 membros do Hezbollah, 16 membros das milícias palestinianas, um soldado e 20 civis - incluindo três jornalistas e três crianças.

Israel enviou mais de 200.000 soldados para a sua fronteira norte, onde a violência também deslocou milhares de habitantes, tendo cerca de 80.000 pessoas sido evacuadas de comunidades no norte de Israel e mais de 70.000 fugido do sul do Líbano.

Leia Também: Um dos líderes do Hezbollah foi morto em ataque israelita no Líbano

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