Lukashenko manifestou a sua disponibilidade "para um diálogo com os países europeus" e convidou Orban "para discutir assuntos sérios".
O assessor de imprensa de Orban, Bertalan Havasi, disse que o primeiro-ministro húngaro iria considerar o convite quando regressasse de uma cimeira da União Europeia em Bruxelas.
A Bielorrússia tem sido alvo de sanções desde 2020, quando Lukashenko assumiu o seu sexto mandato na presidência do país, numa eleição que o Ocidente e a oposição denunciaram como fraudulenta.
A votação desencadeou uma onda de protestos sem precedentes, aos quais o governo de Lukashenko e as forças de segurança responderam com a detenção de mais de 35 mil pessoas e o espancamento violento de milhares de contestatários.
O isolamento do país aumentou depois de a Rússia ter utilizado a Bielorrússia, seu aliado de longa data e dependente, como ponto de partida para enviar tropas e mísseis para a Ucrânia, em 2022.
Lukashenko tem apelado a uma normalização das relações da Bielorrússia com os países-membros da União Europeia (EU).
A Hungria é o único país da UE que mantém conversações com a Bielorrússia e pode servir de intermediário entre Minsk e o grupo de 27 países europeus.
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