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Stoltenberg encorajado com contraofensiva de Kyiv. "Ganhar pouco a pouco"

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu hoje em Kyiv que a contraofensiva ucraniana contra o exército russo está "a ganhar terreno pouco a pouco" e denunciou os "delírios imperialistas" de Moscovo.

Stoltenberg encorajado com contraofensiva de Kyiv. "Ganhar pouco a pouco"
Notícias ao Minuto

13:48 - 28/09/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Hoje, as vossas forças estão a avançar. Estão a enfrentar combates ferozes, mas estão a ganhar terreno pouco a pouco", afirmou Stoltenberg ao lado do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, citado pela agência francesa AFP.

O chefe da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte) efetuou hoje uma visita surpresa a Kyiv, onde se reuniu com Zelensky para discutir questões relacionadas com a guerra russa contra a Ucrânia.

Stoltenberg disse que "cada metro que a Ucrânia ganha é um metro que a Rússia perde", após críticas de alguns aliados à lentidão da contraofensiva ucraniana iniciada em junho no sul e leste do país.

O político norueguês argumentou que enquanto os soldados ucranianos lutam "pela sua família, pelo futuro e pela liberdade", Moscovo luta em busca de "ilusões imperiais".

Disse também que a NATO tem 2.400 milhões de euros em contratos-quadro de munições que abrangem a artilharia de 155 mm, os mísseis guiados antitanque e as munições para os principais tanques de guerra.

"A NATO tem vindo a realizar aquisições conjuntas há muitos anos", afirmou, citado pela agência ucraniana Ukrinform.

Segundo Stoltenberg, a política de aquisições ajuda os países da Aliança Atlântica a reabastecer-se enquanto ajudam a Ucrânia.

Stoltenberg defendeu que a Ucrânia "está agora mais perto da NATO do que nunca", depois de Zelensky ter afirmado durante a conferência de imprensa conjunta que a adesão de Kyiv era apenas "uma questão de tempo".

Os líderes da NATO decidiram em junho, numa cimeira na Lituânia, simplificar o processo de adesão da Ucrânia à organização transatlântica de defesa e reforçar os laços políticos com Kyiv.

"O futuro da Ucrânia está na NATO. Enquanto trabalhamos em conjunto para a preparar para esse futuro, a NATO estará com a Ucrânia durante o tempo que for necessário", reafirmou Stoltenberg, segundo a agência espanhola EFE.

Stoltenberg destacou o "esforço coletivo" dos aliados da NATO, cujo apoio militar à Ucrânia ascende atualmente a 100 mil milhões de euros, metade fornecidos pelos Estados Unidos e a outra metade pelos aliados europeus e pelo Canadá.

Também se congratulou com o anúncio feito pelos Estados Unidos e pela Ucrânia de que irão produzir conjuntamente sistemas de armas, incluindo defesas aéreas.

Disse ainda esperar que saiam mais "notícias encorajadoras" do Fórum Internacional da Indústria de Defesa que se realiza na sexta-feira, em Kyiv, com a participação da NATO e de 20 países.

Leia Também: EUA 'de olho' na Ucrânia? "Há uma desilusão em relação à contraofensiva"

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