Saúde de Kadyrov? Kremlin sem "qualquer informação sobre esse assunto"
Nos últimos meses, surgiram rumores de que o responsável checheno, de 46 anos, estaria doente e internado num hospital em Moscovo.

© TATIANA BARYBINA/Press service of the governor of/AFP via Getty Images

Mundo Guerra na Ucrânia
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou, esta segunda-feira, comentar o estado de saúde do líder da república russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, que tem sido alvo de especulação.
"Não temos qualquer informação sobre esse assunto. Em qualquer caso, a administração presidencial dificilmente pode emitir certificados de saúde. Portanto, não temos nada a dizer sobre esse assunto", frisou Peskov, em conferência de imprensa, citado pela agência de notícias russa TASS.
Nos últimos meses, surgiram rumores de que o responsável checheno, de 46 anos, estaria doente e internado num hospital em Moscovo. Na semana passada, o porta-voz dos serviços secretos militares ucranianos, disse mesmo que Kadyrov estava em "estado crítico".
No entanto, o aliado do presidente russo, Vladimir Putin, publicou, no domingo, dois vídeos onde surge a sorrir e a passear.
"Recomendo vivamente a todos os que não conseguem distinguir a verdade das mentiras na internet que vão dar um passeio, apanhar ar fresco e pôr os pensamentos em ordem", diziam as palavras que acompanhavam os vídeos.
Kadyrov, que governa a Chechénia com mão de ferro, é considerado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, e tem uma milícia paramilitar, a 'kadyrovtsy'. No início da ofensiva russa, circularam nas redes sociais imagens de uma praça em Grozny, capital da Chechénia, cheia de soldados supostamente a caminho da Ucrânia. As forças sob o controle de Kadyrov são acusadas de vários abusos na Chechénia.
A 26 de fevereiro, o líder da Chechénia confirmou a participação das tropas da república na invasão russa da Ucrânia.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que quase dez mil civis morreram e mais de 17 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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