Numa breve declaração, o porta-voz da ONU, Farhan Haq, referiu que todas as "informações disponíveis sugerem que os cinco colegas estão de boa saúde".
Haq referia-se a Akm Sufiul Anam, Mazen Bawazir, Bakeel al-Mahdi, Mohammed al-Mulaiki e Khaled Mokhtar Sheikh, que trabalhavam todos para o Departamento de Segurança e Proteção da ONU, disse o porta-voz, que não revelou a identidade dos raptores nem adiantou as circunstâncias ou as razões para a libertação dos cinco homens.
Numa reação, publicada hoje no portal das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, congratulou-se com a libertação dos cinco funcionários e afirmou-se "profundamente aliviado" pelo facto de a provação e a ansiedade das famílias e amigos terem finalmente chegado ao fim.
Guterres reiterou que o rapto é um "crime desumano e injustificável" e apelou à responsabilização dos seus autores, tendo também manifestado "solidariedade" para com outras pessoas ainda detidas contra a sua vontade no Iémen.
Em fevereiro de 2022, supostos militantes da Al-Qaida raptaram cinco trabalhadores da ONU na província de Abyan, no sul do Iémen, disseram na altura funcionários iemenitas à agência noticiosa Associated Press (AP).
Os raptos são frequentes no Iémen, uma nação empobrecida onde tribos armadas e milícias fazem reféns para exigir o pagamento de resgates.
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