De acordo com um relatório hoje divulgado, o dinheiro será redistribuído a outras iniciativas mais urgentes.
Em causa está uma ajuda considerada essencial para 1,5 milhões de iemenitas, estimando-se que quase um milhão de crianças abrangidas tenha entre 06 meses e 02 anos.
A agência da ONU informa que recebeu apenas 28% dos fundos solicitados para os próximos seis meses e antecipa novas restrições à sua atividade se a tendência continuar.
A título de exemplo, esta escassez geral de fundos significou que, no âmbito do seu programa geral de assistência humanitária, tivesse sido suspensa a ajuda em dinheiro para alimentação a 900.000 iemenitas, que agora recebem alimentos crus.
O Programa Mundial de Alimentos encerra o seu relatório sobre a situação do Iémen lembrando que a agência ajudou 3,4 milhões de iemenitas durante o mês de junho num país devastado por uma década de guerra, onde 17 milhões de pessoas vivem em situação de insegurança alimentar.
No sábado, o Programa Alimentar Mundial tinha já divulgado que a ONU foi forçada a cortar alimentos, pagamentos em dinheiro e assistência a milhões de pessoas devido a "uma crise de financiamento incapacitante", com uma queda de fundos para cerca de metade.
Pelo menos 38 dos 86 países onde o Programa Alimentar opera já sofreram cortes ou estão em vias de ser abrangidos pela medida.
Leia Também: Navio da ONU chegou a águas iémenitas para operação no petroleiro 'Safer'