Meteorologia

  • 26 ABRIL 2024
Tempo
17º
MIN 12º MÁX 17º

Ucrânia. Chechenos dizem que forças russas controlam 70% de Mariinka

As tropas russas controlam cerca de 70% da cidade ucraniana de Mariinka, na região de Donetsk (leste), declarou hoje o comandante das tropas especiais chechenas 'Akhmat', Apti Alaudinov, que informou sobre a chegada próxima das suas unidades àquela zona.

Ucrânia. Chechenos dizem que forças russas controlam 70% de Mariinka
Notícias ao Minuto

19:41 - 01/06/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Entre as brigadas 150 e 20 libertaram cerca de 70% de Mariinka", afirmou em entrevista ao canal de televisão Zvezda, administrado pelo Ministério da Defesa russo.

Alaudinov destacou que a restante área da cidade será ocupada pela sua unidade 'Akhmat' com o apoio da brigada 150.

"Eles estarão connosco com unidades que nos apoiarão com fogo, armas pesadas e tudo o que for necessário", explicou.

Alaudinov afirmou que neste momento há "bons resultados" e as forças russas "avançaram bem", mas reconheceu que "o inimigo exerce uma resistência muito tenaz".

As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

"Se as coisas fossem simples, provavelmente não nos teriam chamado. Tenho a certeza de que a missão confiada pelo comandante-em-chefe (Presidente russo, Vladimir Putin] é alcançável", concluiu.

As unidades de tropas especiais chechenas 'Akhmat', designadas assim pelo líder checheno Ramzan Kadyrov em homenagem ao seu pai, o primeiro líder desta república russa, têm participado ativamente da campanha militar russa na Ucrânia.

Kadyrov declarou a chamada "operação militar especial" russa na Ucrânia uma "guerra santa" para os combatentes chechenos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Berlim afasta entrega de mísseis de cruzeiro a Kyiv e defende cautela

Recomendados para si

;
Campo obrigatório