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Berlim afasta entrega de mísseis de cruzeiro a Kyiv e defende cautela

A Alemanha ainda não atendeu ao pedido do governo ucraniano para o fornecimento de mísseis de cruzeiro Taurus e as autoridades alemãs frisaram hoje que são "muito cautelosas" quanto ao envio deste tipo de armamento.

Berlim afasta entrega de mísseis de cruzeiro a Kyiv e defende cautela
Notícias ao Minuto

18:58 - 01/06/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Somos muito cautelosos, sempre deixei claro. E nada mudou desse ponto de vista", destacou hoje o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, citado pelo jornal alemão 'Der Tagesspiegel'.

Durante o fim de semana, as autoridades ucranianas tinham solicitado a Berlim o fornecimento dos mísseis 'Taurus' para poderem defender-se com mais sucesso dos ataques perpetrados pela Rússia no âmbito da invasão da Ucrânia, iniciada no final de fevereiro de 2022.

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksei Reznikov, garantiu já esta semana que os mísseis de longo alcance modelo 'Taurus', com alcance de 500 quilómetros, "são necessários" para a vitória ucraniana na guerra contra a Rússia.

Reznikov lembrou que em julho de 2022 a Ucrânia recebeu vários sistemas lançadores de mísseis HIMARS dos Estados Unidos e sistemas Mars da Alemanha.

"Agora estamos a pedir Taurus da Alemanha e SCALP da França", explicou Reznikov, que acrescentou que as autoridades alemãs ainda não tomaram uma decisão sobre o assunto.

O ministro da Defesa esclareceu que os parceiros "devem primeiro tomar uma decisão política, tendo em consideração as armas que têm à sua disposição e a perspetiva de as poderem transferir".

Já hoje, na cimeira da Comunidade Política Europeia, na Moldova, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sublinhou a importância de proteger os céus ucranianos com os caças F-16 que a Ucrânia tem vindo há meses a solicitar aos seus aliados.

"Enquanto não tivermos os aviões [F-16], precisaremos de mais 'Patriots'", concluiu.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Rússia considera fecho de consulados na Alemanha "provocação"

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