"Hoje, o Partido da América foi criado para vos devolver a liberdade", escreveu na sua rede social X (antigo Twitter).
Mantendo-se firme contra o projeto de lei orçamental do Presidente dos Estados Unidos da América, que acusa de aumentar a dívida pública, Musk tinha prometido lançar o seu próprio partido político caso o projeto fosse aprovado.
Natural da África do Sul, Elon Musk não poderá concorrer em futuras eleições presidenciais, uma vez que os candidatos têm de ter nascido nos Estados Unidos.
O empresário lançou uma sondagem sobre a criação da nova formação política na sua rede social na sexta-feira, dia do feriado nacional americano e da promulgação com grande alarido da "grande e linda lei", como foi apelidada por Donald Trump.
"Numa proporção de dois para um, quer um novo partido político, e tê-lo-á!", afirmou o magnata da tecnologia, uma vez que 65% dos cerca de 1,2 milhões de eleitores responderam "sim" à pergunta se queriam que o "Partido da América" visse a luz do dia.
By a factor of 2 to 1, you want a new political party and you shall have it!
— Elon Musk (@elonmusk) July 5, 2025
When it comes to bankrupting our country with waste & graft, we live in a one-party system, not a democracy.
Today, the America Party is formed to give you back your freedom. https://t.co/9K8AD04QQN
"Quando se trata de arruinar o nosso país através do desperdício e da corrupção, vivemos num sistema de partido único, não numa democracia", continuou Musk.
Antigo aliado próximo de Donald Trump, cuja campanha financiou durante as eleições presidenciais de 2024, Musk foi encarregado de cortar nas despesas federais com o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), antes de os dois multimilionários se terem desentendido de forma pública e polémica em maio.
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