A maior 'fatia' da verba destina-se às Filipinas (3,5 milhões de euros), que se divide em 1,5 milhões de euros para assistência humanitária às populações afetadas por catástrofes naturais e pelo conflito prolongado em Mindanau, a segunda maior ilha do arquipélago, e em dois milhões de euros para intervenções de preparação para catástrofes.
Seguem-se dois milhões de euros para o Nepal e mais e 2,3 milhões de euros para toda a região do Sudeste Asiático, "destinados a intervenções de preparação para catástrofes e a planos de resposta de emergência", de acordo com um comunicado da Comissão Europeia.
Desde 1996, a Comissão Europeia já mobilizou, em nome da UE, mais de 158 milhões de euros de financiamento humanitário às Filipinas, dados os riscos naturais recorrentes e o conflito em curso entre o Governo e os grupos armados em Mindanau que continuam a agravar a situação humanitária no país.
A UE tem vindo também a mobilizar ajuda humanitária para atenuar os riscos das catástrofes naturais e a melhorar as capacidades de preparação da população local para estes fenómenos, num total de 118 milhões de euros desde 2001.
Os países da região do Sudeste Asiático - onde se encontra também Timor-Leste, que se tornou independente de Portugal em 1975 - são frequentemente afetados por catástrofes naturais, como tufões, inundações e secas.
Por este contexto, a UE financia projetos centrados na resiliência das comunidades e na preparação para catástrofes também em países como o Vietname e Laos.
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