O presidente ucraniano mostrou-se descontente com os tempos de espera para a chegada de mais armamento para a Ucrânia, argumentando que os "atrasos" estão a custar a morte de soldados na linha da frente.
No seu habitual discurso noturno, Volodymyr Zelensky afirmou que "sempre que há dúvidas sobre o tipo de armas para a Ucrânia, quer dizer que soldados ucranianos estão a dar as suas vidas para que tenhamos esse tempo".
"O agressor tem de perder. E é a nossa responsabilidade, juntamente com os nossos parceiros - ganhar mais tempo para a paz, ou seja, ser o mais ativos possível em providenciar armas e munições para acelerar a nossa vitória conjunta", afirmou o presidente.
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Zelensky também antecipou a próxima reunião de aliados da NATO em Ramstein, a base militar norte-americana na Alemanha, na qual a Ucrânia espera que sejam tomadas decisões "que vão de encontro às necessidades no campo de batalha".
Sobre o ataque em Sloviansk, onde mísseis russos atingiram vários edifícios residenciais e mataram civis, o líder da Ucrânia elogiou o trabalho dos serviços de emergência que "fizeram tudo o que foi possível para salvar o maior número de vidas".
A guerra na Ucrânia já fez mais de 8.400 mortos entre a população civil ucraniana, segundo contam os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos - incluindo mais de 300 crianças. No entanto, a organização adverte que o real número de mortos civis poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar mortos em zonas ocupadas ou sitiadas pelos russos - em Mariupol, por exemplo, estima-se que tenham morrido milhares de pessoas.
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