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EUA. Homem matou três pessoas e cozinhou o coração da primeira vítima

Homem tinha sido libertado da prisão um mês antes do ataque. Foi condenado agora a prisão perpétua.

EUA. Homem matou três pessoas e cozinhou o coração da primeira vítima
Notícias ao Minuto

09:04 - 17/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Estados Unidos

Um homem no estado do Oklahoma, nos Estados Unidos, foi condenado a prisão perpétua na quarta-feira, depois de uma sequência de homicídios macabros em 2021 nos quais o arguido cortou o coração de uma das vítimas e tentou servi-lo às duas restantes, antes de as matar também.

O caso remonta a fevereiro de 2021, pouco depois de Lawrence Paul Anderson, de 44 anos, ter sido libertado da prisão numa série de reduções de penas pelo governador do estado, por um crime relacionado com tráfico de drogas.

Segundo contaram as autoridades do condado de Grady, no Oklahoma, citadas pela Associated Press, Anderson invadiu a casa de Andrea Lynn Blankenship, uma mulher de 41 anos, esfaqueando-a até à morte e retirando-lhe o coração do corpo.

Depois, levou o órgão para casa dos seus tios, Leon e Delsie Pye, onde cozinhou e tentou servir o coração à família. O homem acabaria por esfaquear todos os membros da família, matando Leon, de 67 anos, e a sua neta de quatro anos, Kaeos Yates.

Na quarta-feira, Anderson e os seus advogados chegaram a um acordo com a acusação, os advogados da família e o tribunal, com o homem a admitir a sua responsabilidade pelo ataque de modo a ser condenado a prisão perpétua, evitando assim a pena de morte (que é aplicável no estado do Oklahoma).

O procurador Jason Hicks disse, numa conferência de imprensa citada pela AP, que a família ficou satisfeita com o resultado, pois "não queria sentar-se numa sala de audiências e ouvir todos os detalhes grotescos do que aconteceu aos seus entes queridos".

Lawrence Paul Anderson foi inicialmente preso e condenado a 20 anos de prisão por crimes relacionados com tráfico de drogas. Durante a investigação a estes homicídios, descobriu-se que o homem foi erradamente libertado depois de a sua pena ser reavaliada em agosto de 2019, no âmbito de uma série de reduções de penas levadas a cabo regularmente pelo governador do estado, Kevin Stitt.

Em julho de 2019, Anderson apresentou um pedido de redução de pena, que foi rejeitado, e a lei diz que o condenado só poderia apresentar um novo pedido passados três anos. Ainda assim, o painel de perdões de liberdades condicionais aceitou a candidatura, e permitiu a libertação do homem.

Agora, Delsie Pye e a família afetada vai processar Kevin Stitt, o painel e outras entidades por considerar que houve violações de direitos federais na libertação do homem, que saiu então da prisão um mês antes do ataque.

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