NATO e Japão reafirmam apoio a Kyiv através de sanções à Rússia

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Yoshimasa Hayashi, reafirmaram hoje o seu compromisso em apoiar a Ucrânia através de sanções contra a Rússia.

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Lusa
01/02/2023 09:29 ‧ 01/02/2023 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Gostaríamos de promover ainda mais a cooperação em vários campos entre o Japão e a NATO como parceiros que partilham valores fundamentais", disse Stoltenberg num comunicado divulgado hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, após uma reunião em Tóquio.

Stoltenberg e Hayashi afirmaram que países "com ideias semelhantes e valores comuns devem juntar-se e continuar a impor sanções à Rússia e a apoiar a Ucrânia".

Ambos concordaram ainda em trabalhar e colaborar na situação do Indo-Pacífico.

O responsável da NATO realiza hoje o seu último dia de visita oficial ao Japão, após se ter reunido na terça-feira com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, a quem prometeu o reforço dos laços entre Tóquio e a Aliança Atlântica diante do "desafio" que representa o auge militar da China e a sua aproximação com a Rússia.

Esta digressão asiática do responsável da NATO, que também visitou Seul entre domingo e segunda-feira, visa reforçar a colaboração entre a Aliança e os principais parceiros dos Estados Unidos na região, num momento classificado como "uma encruzilhada histórica" e ainda "a situação de segurança mais grave e complexa desde o fim da II Guerra Mundial".

Na quarta-feira, Stoltenberg também fez um discurso na Universidade de Keio, em Tóquio, onde disse que o Presidente russo, Vladimir Putin, "cometeu um grave erro ao subestimar a coragem do povo ucraniano, da NATO e dos seus aliados".

Durante a sua visita a Seul na segunda-feira, o secretário-geral da NATO também conversou com os líderes sul-coreanos sobre as maneiras de expandir a sua cooperação em segurança diante dos desafios colocados pela Coreia do Norte e pela China, pedindo ainda à Coreia do Sul que envie armas a Kyiv.

Leia Também: Kyiv quer inclusão de propagandistas do Kremlin na lista de sanções da UE

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