Ataque a maternidade. "Inimigo continua a tentar ganhar com terror"
As forças russas perpetraram um ataque a uma maternidade na região de Zaporíjia. Um bebé recém-nascido perdeu a vida.
© Presidência da Ucrânia
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky recorreu à rede social Telegram para comentar o mais recente ataque a uma maternidade na região de Zaporíjia, que matou um bebé recém-nascido.
"O estado terrorista continua a lutar contra civis e objetos civis. Como resultado de um ataque com mísseis na maternidade do hospital de Vilnyansk, uma criança morreu e uma mulher ficou ferida", refere o líder ucraniano, acrescentando que "provavelmente ainda há pessoas sob os escombros".
Zelensky referiu ainda que houve um bombardeamento em Kupyansk, na província de Kharkiv. Este ataque, que atingiu "um edifício e uma policlínica", provocou dois mortos e um ferido.
"O inimigo decidiu mais uma vez atormentar-nos com terror e assassinato. Não conseguiu durante nove meses e não conseguirá. Só será responsabilizado por todo o mal que trouxe ao nosso país", concluiu o presidente ucraniano.
Recorde-se que a ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.595 civis mortos e 10.189 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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