Um paramédico acusado de drogar a sua companheira com pílulas abortivas foi condenado a 10 anos de prisão, esta segunda-feira, na Escócia.
Stephen Doohan, de 33 anos, era um homem casado quando conheceu uma mulher em Espanha, em 2021, com quem iniciou um relacionamento à distância.
A mulher viajou até Edimburgo, em março de 2023, quando descobriu que estava grávida, altura em que o paramédico deu início a um plano para esconder a verdade da sua mulher.
Stephen vivia nesta altura sozinho num apartamento na cidade, dado que tinha tido uma pequena discórdia com a sua mulher, tendo por isso acolhido a espanhola na sua casa.
Segundo reporta o Daily Mail, ao saber da gravidez da amante, Stephen injetou pílulas abortivas, que este esmagava e colocava em seringas, na amante, por forma a provocar-lhe um aborto sem que esta se apercebesse da situação.
Tudo foi descoberto quando num dia a vítima se sentiu mal durante o banho. Esta viria a encontrar a seringa entre os lençóis da cama, juntamente com os comprimidos.
O homem acabaria por confessar os seus atos, num momento que foi filmado pela vítima e que serviu de prova da acusação. Note-se que a mulher espanhola não sabia que Stephen era casado.
Depois de descoberta a verdade, Stephen terá pedido desculpa e tentado comprar o silêncio da mulher com presentes e alegando arrependimento, mas foi denunciado pela vítima.
Stephen foi hoje julgado pelo Supremo Tribunal de Glasgow onde foi julgado pelos crimes de agressão sexual e por provocar o aborto a uma mulher. Foi condenado a 10 anos de pena de prisão efetiva.
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