Canadá anuncia novas sanções contra autoridades bielorrussas
O Canadá anunciou terça-feira uma nova ronda de sanções contra as autoridades bielorrussas, enquanto a opositora exilada Svetlana Tikhanovskaya visita aquele país norte-americano para pedir a Otava que mantenha a pressão sobre o regime de Alexander Lukashenko.
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Mundo Ucrânia/Rússia
Estas novas sanções visam 22 funcionários do regime e 15 empresa ligadas ao "fabrico de equipamento militar, tecnologia, engenharia, banca e transporte ferroviário".
No total, mais de 100 pessoas e empresas bielorrussas foram sancionadas pelo Canadá.
"Sabemos que há violações dos direitos humanos na Bielorrússia e também sabemos que a Bielorrússia é cúmplice da invasão da Ucrânia pela Rússia", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, junto de Svetlana Tikhanovskaya, numa conferência de imprensa.
O Canadá quer "fazer mais para realmente isolar a Bielorrússia diplomática, política e economicamente", acrescentou.
Num comunicado, Joly acusou o regime de Lukashenko de deixar "o seu território servir como plataforma de lançamento para os hediondos ataques da Rússia à Ucrânia".
Já Tikhanovskaya disse que pretende pedir ao primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, que "imponha sanções mais direcionadas" contra funcionários do regime de Lukashenko.
A opositora do chefe de Estado bielorrusso também alertou que deseja solicitar mais ajuda para a sociedade civil bielorrussa, em particular os jornalistas independentes, mas também para os cerca de 1.400 presos políticos e as suas famílias.
Tikhanovskaya vive exilada após ter fugido para o estrangeiro devido à brutal repressão de Lukashenko, que reivindicou a vitória nas eleições de 2020, consideradas "roubadas" pelo Ocidente.
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