Canadá anuncia novas sanções contra autoridades bielorrussas

O Canadá anunciou terça-feira uma nova ronda de sanções contra as autoridades bielorrussas, enquanto a opositora exilada Svetlana Tikhanovskaya visita aquele país norte-americano para pedir a Otava que mantenha a pressão sobre o regime de Alexander Lukashenko.

Mélanie Joly, ministra, negócios estrangeiros, canadá

© Getty Images

Lusa
23/11/2022 09:48 ‧ 23/11/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

Estas novas sanções visam 22 funcionários do regime e 15 empresa ligadas ao "fabrico de equipamento militar, tecnologia, engenharia, banca e transporte ferroviário".

No total, mais de 100 pessoas e empresas bielorrussas foram sancionadas pelo Canadá.

"Sabemos que há violações dos direitos humanos na Bielorrússia e também sabemos que a Bielorrússia é cúmplice da invasão da Ucrânia pela Rússia", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Mélanie Joly, junto de Svetlana Tikhanovskaya, numa conferência de imprensa.

O Canadá quer "fazer mais para realmente isolar a Bielorrússia diplomática, política e economicamente", acrescentou.

Num comunicado, Joly acusou o regime de Lukashenko de deixar "o seu território servir como plataforma de lançamento para os hediondos ataques da Rússia à Ucrânia".

Já Tikhanovskaya disse que pretende pedir ao primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, que "imponha sanções mais direcionadas" contra funcionários do regime de Lukashenko.

A opositora do chefe de Estado bielorrusso também alertou que deseja solicitar mais ajuda para a sociedade civil bielorrussa, em particular os jornalistas independentes, mas também para os cerca de 1.400 presos políticos e as suas famílias.

Tikhanovskaya vive exilada após ter fugido para o estrangeiro devido à brutal repressão de Lukashenko, que reivindicou a vitória nas eleições de 2020, consideradas "roubadas" pelo Ocidente.

Leia Também: Kyiv contabiliza a morte de 438 crianças pelos russos desde fevereiro

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