"Quem diz que vamos chegar até Lisboa é ridículo". A opinião de um russo
Sobre a guerra na Ucrânia, Maxim Yusin sublinhou que "é muito triste que as pessoas gozem e se riam". "É duplamente tristemente quando nós é que lhes estamos a dar uma razão para nos ridicularizarem".
© Reprodução Francis Scarr/ Twitter
Mundo Ucrânia/Rússia
Um comentador russo criticou, esta semana, a forma como os responsáveis do país têm vindo a falar dos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, em especial em relação à retirada das tropas em Kherson.
"É muito triste que as pessoas gozem e se riam. É duplamente tristemente quando nós é que lhes estamos a dar uma razão para nos ridicularizarem", afirmou Maxim Yusin, descrevendo que as afirmações de confiança por parte dos responsáveis russos não eram mais do que "um conto de fadas".
"Estas pessoas não sabiam quão difícil seria aguentar a cidade?", questionou ainda referindo-se à estratégia de proteger Kherson. "Foi bom, mas um conto de fadas", repetiu.
"Penso que todos vimos as imagens vindas de lá, das tropas ucranianas a entrar na cidade, que tinham cartazes a dizer a dizer 'Com a Rússia para sempre'", começou por descrever, lembrando que as emissões mostravam também estes cartazes a ser rasgados, e também imagens alteradas com photoshop para 'Com a Rússia até novembro'.
The loss of Kherson has unleashed levels of discontent on 🇷🇺 state TV that I'm yet to see in the war
— Francis Scarr (@francis_scarr) November 15, 2022
Maxim Yusin says Ukraine is laughing at his country, and that Russia only has itself to blame
He derides the TV pundits who claim Russia will reach the Polish border as "clowns" pic.twitter.com/cjrvUrR8SJ
O comentador foi ainda mais longe e considerou que as pessoas que estão a repetir estas ideias 'fantasiosas' são uns "palhaços". "Quem diz que que vamos chegar até à fronteira com a Polónia, até Lisboa, é ridículo. [Estes discursos] agora, é palhaçada indecente", rematou.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e quase dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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