Nova Iorque paga 26 milhões por condenação errónea na morte de Malcom X
A cidade de Nova Iorque vai pagar uma indemnização de 26 milhões de euros para encerrar um processo envolvendo a condenação errónea de dois homens, ilibados anos mais tarde, pela morte do ativista de direitos humanos Malcom X.
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Mundo Malcom X
A notícia foi avançada hoje pelo jornal The New York Times, que cita documentos judiciais e fontes da administração nova-iorquina. O montante da indemnização será repartido pelas duas partes queixosas.
Representantes das famílias de Muhammad A. Aziz e Khalil Islam, este último falecido em 2009, interpuseram em julho uma ação judicial.
Muhammad A. Aziz, de 84 anos, pedia uma indemnização de 40 milhões de dólares pelo papel que a polícia nova-iorquina teve na sua condenação, ao esconder provas que o ilibavam.
Segundo as autoridades de Nova Iorque, a polícia cometeu violações graves da lei que impediram um julgamento justo.
Os dois homens, libertados em 1985 e 1987 após duas décadas presos, foram ilibados do crime em dezembro de 2021.
Malcom X, afro-americano, morreu em 21 de fevereiro de 1965 quando três homens dispararam no momento em que ia discursar num auditório em Manhattan.
Além de Aziz e Islam, foi condenado um terceiro homem, Mujahid Abdul Halim, que reconheceu no julgamento ter participado no assassínio de Malcom X, mas que insistiu que os outros dois homens não tinham nada a ver com o caso.
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