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"Quantos votaram pela Rússia? Quatro?" Embaixador da Ucrânia ironiza

Rússia sofreu a maior derrota na Assembleia Geral da ONU, numa votação que condenou a "tentativa de anexação ilegal" de quatro regiões da Ucrânia.

"Quantos votaram pela Rússia? Quatro?" Embaixador da Ucrânia ironiza
Notícias ao Minuto

08:24 - 13/10/22 por Daniela Carrilho com Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Sergiy Kyslytsya, representante permanente da Ucrânia nas Nações Unidas, não se conteve e celebrou o desaire da Rússia de forma inusitada. O responsável do governo de Kyiv agarrou nuns binóculos e, usando a ironia, espreitou, como se estivesse em busca dos países que apoiaram a decisão de Vladimir Putin.

"Oh Deus! Não os consigo ver! Quantos disse que votaram pela Rússia? Quatro? Caramba!…", pode ler-se na legenda da publicação que o próprio partilhou no Twitter.

A Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou, na quarta-feira, com uma esmagadora maioria de 143 votos, a resolução que condena a anexação dos territórios de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia pela Rússia, reforçando o isolamento de Moscovo na panorama internacional.

O projeto de resolução, elaborado pela União Europeia e copatrocinado por dezenas de países de vários continentes, obteve 143 votos a favor, cinco contra e 35 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.

Das quatro resoluções aprovadas pela Organização desde que as tropas russas invadiram o país vizinho, em 24 de fevereiro, esta foi a que conseguiu reunir o maior apoio da Assembleia Geral à Ucrânia e contra Moscovo.

Votaram contra este texto a Rússia, Bielorrússia, Síria, Coreia do Norte e Nicarágua, e entre os países que se abstiveram estão Moçambique, China, África do Sul, Guiné Conacri, Índia ou Cuba.

Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Brasil e Timor-Leste votaram a favor e os votos da Guiné Equatorial e de São Tomé e Príncipe não foram registados, segundo o placar da votação apresentado na Assembleia Geral.

No total, 10 países não registaram os seus votos.

Leia Também: Condenação na ONU de "anexações ilegais" russas envia "mensagem clara"

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