Mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
© Lusa
Mundo Fome
"Milhões de vidas estão em risco, e à medida que a comunidade humanitária acelera a sua resposta, devemos garantir que os erros da década passada não sejam repetidos; é crucial que a ajuda esteja não apenas disponível, mas que chegue às pessoas certas de maneira eficiente", disse o líder do IFRC no Quénia e Somália, Mohamed Babiker, acrescentando que a ajuda tem de ser garantida através de uma resposta local.
No comunicado, o IFRC afirma que quase um milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas à procura de comida e de água nalgumas partes da Somália e do Quénia, que atravessam uma "catastrófica crise alimentar", que continua a piorar.
"Mais de 22 milhões de pessoas estão a aproximar-se ou a passar já por uma completa falta de comida no Corno de África, e a situação deve piorar no princípio de 2023", acrescenta-se no comunicado.
A resposta humanitária, apontou o responsável, enfrenta dois grandes desafios: "o maior é a falta de recursos para comprar materiais de emergência, mas mesmo que haja dinheiro, é preciso que essa ajuda chegue às comunidades nómadas de forma eficiente e consistente".
Até agora, o IFRC no Quénia e na Somália já ajudaram pelo menos 645 mil pessoas afetadas pela seca, proporcionando-lhes serviços de saúde e donativos em dinheiro, bem como água, serviços de saneamento e de higiene, conclui-se no comunicado.
Leia Também: São precisos mil milhões de euros para combater fome na Somália
Consolidação de crédito: Perdido com vários créditos? Organize-os, juntando todos numa só prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com