Merkel e Putin discutem Ucrânia antes de cimeira de Genebra
A chanceler alemã, Angela Merkel, manteve hoje uma conversa telefónica com o Presidente russo, Vladimir Putin, dominada pela preparação da cimeira de Genebra de quinta-feira sobre a Ucrânia, afirmou hoje a chancelaria germânica.
© Lusa
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"Durante esta conversa, foi discutida em detalhe a atual situação na Ucrânia", sublinhou em comunicado Christiane Wirtz, porta-voz adjunta do Governo alemão.
"A preparação do encontro previsto para quinta-feira em Genebra dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Ucrânia, Estados Unidos e União Europeia esteve no centro da discussão", acrescentou.
A crescente tensão no leste da Ucrânia também foi abordada no contacto telefónico entre o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e Putin, com o chefe das Nações Unidas a manifestar preocupação pela situação no leste da Ucrânia e a apelar para a contenção.
Na conversa com o líder do Kremlin, Ban advertiu para a "situação muito volátil" na zona oriental da Ucrânia e sublinhou que "qualquer agravamento da crise será profundamente prejudicial para todos os intervenientes", segundo um comunicado do seu porta-voz.
O diplomata sul-coreano pediu a todas as partes que "trabalhem para travar a escalada da situação".
Numa declaração paralela, Putin disse ao secretário-geral da ONU que pretende uma "condenação clara" da ONU face à operação militar "anticonstitucional" de forças militares ucranianas contra os manifestantes separatistas no leste do país.
Putin considerou ainda que estas ações contribuem para agravar a crise no país.
O governo de transição de Kiev ordenou hoje uma operação das suas forças no leste contra os rebeldes pró-russos, definida como "calculada" pelos Estados Unidos, mas que, segundo Moscovo, coloca o país "à beira da guerra civil".
O Kremlin já referiu que a sua participação nas conversações de Genebra na quinta-feira está dependente "da amplitude das iniciativas anunciadas por Kiev".
Neste contexto, a Rússia procedeu na segunda-feira a um novo ensaio com um míssil balístico intercontinental (ICBM), mas informou previamente os Estados Unidos em conformidade com os acordos de desarmamento em vigor, revelou hoje o Pentágono.
Um porta-voz do ministério da Defesa norte-americano precisou tratar-se de um ensaio de "rotina".
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