O número de mortos devido às fortes chuvas no estado brasileiro do Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai e a Argentina, subiu para 24, de acordo com os mais recente balanço das autoridades brasileiras.
De acordo com o site G1, a Defesa Civil local confirmou 13 mortes, enquanto a Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros deram conta de outras 11 mortes devido a deslizamentos de terra e inundações.
Segundo a Defesa Civil, 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo e há 14,5 mil moradores fora das suas casa – 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados.
As áreas mais afetadas são as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Note-se que o governo regional havia alerta para um "risco hidrológico extremo" nas próximas horas em grande parte do estado e aconselhou as pessoas a evitarem as proximidades dos rios, cujo fluxo continua a aumentar devido às chuvas, e a procurarem abrigo em local seguro.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou na noite de quarta-feira estado de calamidade pública por um período de 180 dias e esteve reunido com o presidente do Brasil, Lula da Silva.
O Rio Grande do Sul, com uma população de 11 milhões de pessoas, tem sido atingido repetidamente no último ano pelo fenómeno climático El Niño, que provoca fortes chuvas no sul do país.
Em setembro, um ciclone extratropical causou mais de 40 mortos na região.
Leia Também: "Farei o que for possível para auxiliar" áreas afetadas por fortes chuvas
