"Há pouco, um míssil lançado do Iémen foi intercetado pelas forças aéreas de Israel", anunciou o exército em comunicado.
O lançamento ainda não foi reivindicado, mas os rebeldes Huthis do Iémen, apoiados pelo Irão, lançam regularmente ataques com mísseis e drones contra Israel, afirmando agir em solidariedade com os palestinianos da Faixa de Gaza.
A ofensiva israelita em Gaza começou depois dos ataques do Hamas, no poder no enclave desde 2007, a 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e perto de 250 foram feitas reféns.
Desde então, a operação militar israelita causou já mais de 61 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas, perante acusações de genocídio por vários países e organizações.
A ONU tem alertado para uma situação de fome generalizada no enclave, onde Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária desde há meses e que retomou recentemente, apesar de a União Europeia (UE) e organizações humanitárias reclamarem que a quantidade é insuficiente para suprir as necessidades da população de mais de dois milhões de pessoas.
As autoridades locais da Faixa de Gaza, controladas pelo Hamas, relatam mais de 200 mortes, das quais cerca de metade eram crianças, por fome e subnutrição.
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