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Alemanha garante continuar a lutar contra repressão na Biolorrússia

A Alemanha "não descansará" enquanto Alexander Lukashenko continuar a sua repressão contra a população da Bielorrússia, disse hoje a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, na entrega do Prémio Carlos Magno a três opositoras do regime.

Alemanha garante continuar a lutar contra repressão na Biolorrússia
Notícias ao Minuto

20:11 - 26/05/22 por Lusa

Mundo Annalena Baerbock

Svetlana Tikhanovskaya, Veronika Tsepkalo e Maria Kolesnikova, que se tornaram os rostos da oposição ao regime de Alexander Lukashenko, são as vencedoras do prémio internacional.

Maria Kolesnikova, que cumpre uma pena de prisão no seu país, foi representada pela irmã.

"Estamos ao vosso lado. Nós entendemos-vos. Nós não vos vamos esquecer", disse a chefe da diplomacia alemã, reconhecendo também os erros passados cometidos pela Alemanha nas suas relações com o regime.

"A ideia de que a cooperação é possível até certo ponto com ditadores como Lukashenko levou-nos provavelmente a agir de forma demasiado hesitante contra o regime bielorrusso", acrescentou.

A responsável referia-se à linha alemã dos últimos anos, segundo a qual o comércio com países autocráticos como a Rússia, a China ou a Bielorrússia deveria induzir mudanças nestes países em direção à democracia.

Isto provou ser "uma ilusão", admitiu.

"É claro que olharemos as coisas de forma mais crítica no futuro e agiremos de forma mais determinada quando os nossos valores e liberdade forem atacados", acrescentou a ministra.

E insistiu: "Não descansaremos até que Lukashenko ponha fim à violência e repressão contra o seu povo".

Annalena Baerbock também pediu à irmã de Maria Kolesnikova que lhe garantisse que "as suas esperanças não foram em vão".

Maria Kolesnikova, uma ex-flautista e chefe de orquestra profissional, de 40 anos, recusou ser expulsa do seu país. Foi condenada a 11 anos de prisão após um julgamento à porta fechada.

A mais conhecida do trio é Svetlana Tikhanovskaya, que, juntamente com observadores ocidentais, afirma ter ganho as eleições presidenciais de 2020 contra Alexander Lukashenko.

Vive atualmente no exílio, tal como Veronika Tsepkalo, que reside na Polónia com o seu marido Valery, um antigo diplomata cuja candidatura presidencial foi rejeitada.

O Prémio Carlos Magno foi criado em 1949 em Aachen, a antiga capital do Império Carolíngio, para promover a construção europeia após a destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial.

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