O ataque da semana passada foi o mais recente de uma longa série de incidentes nas últimas semanas, que incluíram ataques mortais contra israelitas por parte de agressores palestinianos, repressões militares israelitas na Cisjordânia e confrontos ente palestinianos e a polícia israelita em Jerusalém.
O colonato onde ocorreu o ataque contém a mesquita Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islão, mas é também o local mais sagrado para os judeus, que o chamam Monte do Tempo por ser o local dos templos bíblicos destruídos na antiguidade.
O local é um foco frequente de tensões e onde a violência no ano passado ajudou a desencadear uma guerra de 11 dias entre Israel e militantes de Gaza.
"Este é um episódio de uma série de respostas das Brigadas Al-Qassam à agressão à mesquita Al-Aqsa", declarou o braço armado do Hamas numa curta declaração.
A reivindicação ocorreu um dia após um porta-voz do exército israelita dizer à rádio pública Kann que os dois suspeitos palestinianos detidos pelos militares não pertenciam a nenhum grupo militante.
No domingo, o líder do Hamas na Faixa de Gaza, Yehiyeh Sinwar, pediu mais ataques contra israelitas na Cisjordânia, dizendo que é ali "a verdadeira arena de combate" num discurso onde saudou os atacantes que mataram o guarda israelita.
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